Ossain

Meditar com o Símbolo *

Cada orixá possui suas próprias folhas, mas só Ossaim (Òsanyìn) conhece os seus segredos, só ele sabe as palavras (ofó) que despertam o seu poder, a sua força.

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    Descrição

    Kó si ewé, kó sí Òrìsà, ou seja, sem folhas não há orixá, elas são imprescindíveis aos rituais do Candomblé. Cada orixá possui suas próprias folhas, mas só Ossaim (Òsanyìn) conhece os seus segredos, só ele sabe as palavras (ofó) que despertam o seu poder, a sua força.

    Ossaim desempenha uma função fundamental no Candomblé, visto que sem folhas, sem a sua presença, nenhuma cerimonia pode realizar-se, pois ele detém o axé que desperta o poder do ‘sangue’ verde das folhas.

    Ossaim é o grande sacerdote das folhas, grande feiticeiro, que por meio das folhas pode realizar curas e milagres, pode trazer progresso e riqueza. É nas folhas que está à cura para todas as doenças, do corpo ou do espírito. Portanto, precisamos lutar por sua preservação, para que consequências desastrosas não atinjam os seres humanos.

    A floresta é a casa de Ossaim, que divide com outros orixás do mato, como Ogum e Oxóssi, o seu território por excelência, onde as folhas crescem em seu estado puro, selvagem, sem a interferência do homem; é também o território do medo, do desconhecido, motivo pelo qual nenhum caçador deve penetrar na floresta na mata sem deixar na entrada alguma oferenda, como alho, fumo ou bebida. Medo de que? Medo dos encantamentos da floresta, medo do poder de Ogum, de Oxóssi, de Ossaim; respeito pelas forças vivas da natureza, que não permitem a pessoas impuras ou mal-intencionadas penetrar em sua morada. Se nela entrarem, talvez jamais encontrem o caminho de volta.

    Ossaim teria um auxiliar que se responsabilizaria por causar o terror em pessoas que entram na floresta sem a devida permissão. Aroni seria um misterioso anãozinho perneta que fuma cachimbo (figura bastante próxima ao Saci-Pererê), possui um olho pequeno e o outro grande (vê com o menor) e tem uma orelha pequena e a outra grande (ouve com a menor). Muitas vezes Aroni é confundido com o próprio Ossaim, que, segundo dizem, também possui uma única perna. Não se pode por isso confundir Ossaim com o Saci-Pererê, que é um personagem do folclore brasileiro. Ossaim é orixá de grande fundamento, que possui uma só perna porque a árvore, base de todas as folha possui um só tronco.

    De acordo com a história desse orixá, há uma rivalidade entre Ossaim e Orunmilá, que reflete, na verdade, a antiga disputa entre os Oníìsegùn – mestres em medicina natural que dominavam o poder das folhas – e os Babalawó – sacerdotes versados nos profundos mistérios do cosmo e do destino dos seres, os pais do segredo.

    Ossaim é um orixá originário da região de Iraó, na Nigéria, muito próxima com a fronteira com o antigo Daomé. Não faz parte, como muitos pensam, do panteão Jeje assimilado pelos Nagô, como Nana, Omolú, Oxumaré e Ewá. Ossaim é um deus originário da etnia Ioruba. Contudo, é evidente que entre os Jeje havia um deus responsável pelas folhas, e Ágüe é o seu nome, por isso Ossaim dança bravun e sató, a exemplo dos deuses do antigo Daomé.

    Uma confusão latente refere-se ao sexo de Ossaim; é preciso esclarecer que se trata de um orixá do sexo masculino. Entretanto, como feiticeiro e estudioso das plantas, não teve tempo de relacionamentos amorosos. Sabe-se que foi parceiro de Iansã, mas o controvertido relacionamento com Oxóssi, que ninguém pode afirmar se foi ou não amoroso, é o mais comentado.

    Na verdade, Ossaim e Oxóssi possuem inúmeras afinidades: ambos são orixás do mesmo espaço, da floresta, do mato, das folhas, grandes feiticeiros e conhecedores dos segredos da mata, da Terra.

    Características dos filhos de Ossaim

    Os filhos de Ossaim são pessoas extremamente equilibradas e cautelosas, que não permitem que as suas simpatias ou antipatias interfiram nas suas opiniões sobre os outros. Controlam perfeitamente os seus sentimentos e emoções. Possuem grande capacidade de discernimento e são frios e racionais nas suas decisões.

    São pessoas extremamente reservadas, não se metem em questões que não lhe dizem respeito. Participam em poucas atividades sociais, preferindo o isolamento. Elas evitam falar sobre a sua vida, sobre o seu passado, preferem manter certa aura de mistério. Geralmente, não têm nada de mais a esconder, mas desejam manter reserva.

    Pressa e ansiedade não fazem parte das suas características, pois são pessoas dadas aos detalhes e caprichosas no cumprimento das suas tarefas. Possuem gosto por atividades artesanais que exigem isolamento e paciência; não gostam de ter chefe nem subalternos, não se prendem a horários, apreciam a independência para fazer o que gostam na hora que querem. São pessoas fascinadas com as regras e tradições, adoram questioná-las. Possuem um gosto exacerbado pela religiosidade.

    Dia da semana: Quinta-feira.
    Saudação: Ewé O! Ewé O! (Oh! As folhas! Oh! As folhas!) ou Ewé Ewé Assa! (As folhas dão certo!).
    Sincretismo: São Benedito – comemorado no dia 05 de outubro.
    Cores: Tanto na Umbanda como no Candomblé suas cores são o verde claro e o branco.
    Símbolos: O Igbá Òssanyin.
    Onde recebe oferendas: Nas matas virgens.
    Principais oferendas: Fumo, cachaça (Oti) e mel.
    Bebida: Cachaça (Oti).
    Elemento: Terra/Matas.
    Algumas ervas: Todas
    Animais: Pássaros.
    Comida: Farofa de dendê com folhas verdes, milho vermelho, feijão fradinho torrado, bodes, galinhas e galos em cores variadas.
    Domínio: Mata virgem.
    Particularidade: Trabalha com as ervas, tem domínio sobre elas, conferindo-lhes força curativa.
    Características: Feiticeiro, médico.
    Quizila: Ventania.

    Magick

    Abrir caminhos Farofa para Ossaim

    -farinha de milho.

    -mel.

    -21 folhas de salsa.

    -alguidar de barro.

    -um pedaço fumo em rolo.

    -7 moedas antigas.

    -7 moedas novas.

    Fazer uma farofa fria com farinha de milho e mel , manipulando com as mãos.colocar a farofa num alguidar. Rodear a oferenda com 21 folhas de salsa, picar o fumo em rama , fazer o pedido e acrescentar 7 moedas antigas e 7 moedas novas .

    Caldo verde – Abre caminhos

    -7 batatas inglesa macho.

    -7 folhas de couve.

    -1 palmo de linguiça de porco cortada a faca.

    -azeite-de-dendê.

    -pimenta-do-reino.

    -pimenta vermelha.

    -sal.

    Leve as batatas sem as cascas para cozinhar numa panela grande,em água temperada com sal a gosto,e as pimentas. Quando estiverem bem cozidas,retire-as da água. Passe-as no espremedor e leve as batatas espremidas novamente à água,deixando ferver mais 5 minutos. Coloque a linguiça na panela . Coloque a couve picada o mais fina possível. Deixe cozinhar por mais cinco minutos. Quando montar a tigela para o orixá ,deite uma porção de azeite.

    Carimã

    -carimão.

    -leite de coco.

    -sal.

    -açúcar.

    Molha-se a carimã no leite de coco grosso .

    Tempera-se com sal e açúcar a ponto .

    Assar na grelha.

    Cassuanga

    – farinha de milho

    – água

    – sal

    – leite

    – açúcar

    – amendoim descascado cru.

    O fubá de milho borrifado com água , sal e amendoim ,é levemente levado ao fogo para ser torrado. Sendo servido com leite e açúcar.

    Pode-se fazer de outro modo:

    Põe-se o fubá ,amendoim e açúcar juntamente para torrar ,

    Pisando-se no pilão,fazendo daí uma suculenta paçoca.

    Efó

    – língua-de-vaca

    – cebola seca

    – pimenta malagueta seca

    – camarões seco

    – sal

    – azeite-de-dendê

    Corta-se a erva conhecida por ” língua de vaca ” ou mostarda, pondo ao fogo para ferver com pouca água , feito isto escoa-se e coloca-se de novo na mesma vasilha com cebola , pimenta-malagueta seca , camarões secos e sal . Botar azeite-de-dendê depois de tudo ralado.

    

    Contrato

    
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